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o cego, o chicle e a ostra

"Não havia como fugir. Os dias que ela forjara haviam-se rompido na crosta e a água escapava. Estava diante da ostra. E não havia como não olhá-lá. De que tinha vergonha? É que já não era mais piedade, não era só piedade: seu coração se enchera com a pior vontade de viver."
                     Clarice Lispector, conto Amor



A literatura apaziguadora
sustenta a dor e o ardor
de sentir quem se é
e não se espanta - estanca!

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