O quarto em branco e a página escusa
se não me falha a memória
eu já até esqueci
em um canto do quarto
em uma página em branco
aguardando lá fora
o tempo sublevou a luta
o tempo surpreso
o tempo presente
aquietaram-se os ânimos
baixou-se a guarda
mas e nós? O que havemos nós de aguardar?
nós nos perdemos
ensaiamos novas cartografias
esparramados em rotas de desejo
e nos enganamos
pois sempre há um quê de farsa na partida.
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