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Quando um barato (não) sai caro


 E se eu pedisse licença para entrar, seria exagero? É certo que tenho um blog, um não, dois!, mas as palavras... Os textos quando publicados, ganham um outro mundo sempre desconhecido. Poderíamos falar em autorias?
 Eu escrevo nesse cyberopaco há quatro anos e ainda não sei porque eu realmente o faço. A resposta escrevo aqui para me exercitar não me satisfaz mais, mesmo porque tenho escrito muito pouco e cada vez menos e menor. 
 Ah, como estou careta! Careta e desonesto. Careta, desonesto e com pouca coisa a dizer (?). 
 Nos últimos tempos tenho me recusado a dizer tantas coisas. Falta sinceridade e espontaneidade nesse jovem escritor: a auto-censura me comeu com angu. Sempre há um para quê por quê nada a ver!
- CHEGA!
 Vou me aposentar deste cargo de boicotador. Dá trabalho, é tipo Banco 30h, sabe? Um imbatível confronto.
 Eu quero reabrir espaços, reconquistar a autonomia do meu! irritante eu e falar sobre as coisas mais banais. Sem ter que parecer ser, sem vaidade. Eu não sou o mesmo escritor de quatro anos atrás, mas também não sou tão diferente assim. Uma coisa é me descobrir, outra é encobrir.
 O desbaratine, surgiu da vontade de recomeçar, de me redescobrir e quebrar o gesso! Eu estou aqui para somar as minhas experiências e não para suplantá-las. Eu não quero ser um escritor artificial, pelo contrário, quero ter meu sangue correndo por essas letras.
 Eu já me dediquei bem mais à escrita. Lá pelos meus 14/15 anos, só o que eu sabia fazer era escrever. Rascunhos e mais rascunhos, personagens sem fim. Eu era aficionado por escrever ficção. Os primeiros textos eram de gênero dramático: ação! Pouco depois eu inventei de fazer crônicas, contos... E só mais tarde vieram os poemas.
 Como eu queria me dedicar mais à escrita. Agora, lendo Fernando Sabino, eu relembro o quanto eu queria ser escritor, antes de qualquer outra profissão. Eu queria ser um homem das letras, do escritório fechado, com meus esboços e máquina de escrever. Não sei se distante, mas tão pouco perto eu tenho caminhado desse sonho.
 Eu me confinei nesse(s) blog e embora pareça um lamento, é com ar de alívio que eu ainda escrevo. Eu acredito que é uma fase e embora não seja o modelo ideal para o que quero, ser um bloggueiro tem me ensinado muito a ser.



 - Criativo.            



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