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Rio Maravilha!


 Você já foi ao Rio de Janeiro? E voltar, você já voltou alguma vez do Rio de Janeiro? Leva tempo, leva tempo... Ir pode até ser fácil, mas voltar exige desprendimento! Posso dizer que fisicamente me encontro na cidade de Belo Horizonte, onde moro, mas parte de mim permanece em terras fluminenses. Esse é o preço que se paga para conhecer e reconhecer essa cidade recém intitulada como Patrimônio Cultural da Humanidade.


 Desde muito novinho eu tenho o costume de viajar para o Rio, graças à minha tia Marta que se mudou para lá depois que se casou. As fotos da época deixaram  registrado os meus primeiros contatos com a areia da praia e o nervoso danado que aquele toque me provocava, sem falar no calçadão de Ipanema e o calor do asfalto. A partir das imagens posso relembrar a primeira sunga de banho, a toalha, o guarda-sol, o baldinho de areia, o cuidado com o mar...
 Lembro-me do encanto de passar por todos aqueles túneis, principalmente o que leva para a praia da Barra. Incrível! E esse encanto nunca passa, a cada visita, o deslumbramento é relembrado, revelado... Dessa última vez mesmo, era como se fosse a primeira!
 Eu não estava contando com a possibilidade de viajar nessas férias até minha tia me acordar há umas três semanas atrás me dizendo: nós vamos para o Rio de Janeiro. Titubeei um pouco, mas logo a ideia me animou, principalmente quando fiquei sabendo que uma das minhas melhores amigas, a Nanah, também estaria lá na mesma temporada. E assim, o que seriam três dias de viagem se alongaram para sete!, enfim uma semana inteirinha em terras cariocas.


 Esse samba é só porque; Rio, eu gosto de você...
 Eu passeei pelas ruas da capital, deixando-me contaminar pela energia de seu povo e seus amantes. Definitivamente há pontos da cidade em que a vida não para, é puro agito. Os cariocas são muito receptivos e calorosos, qualquer dúvida é prontamente respondida. A temperatura  também subiu!, nada que se assemelhasse ao inverno. E eu, como bom transeunte, pude gozar da facilidade do transporte público. Os ônibus e o metrô são realmente eficientes. A sensação era de lar doce lar, senti-me como se estivesse em casa.
 Os dias que passei com a Nanah e sua família também foram incríveis. Brincávamos o tempo todo e saudávamos o Riow de Janeirooow. Fomos à Feria de São Cristóvão e andamos pelas ruas de Copacabana, Princesinha do Mar, onde eles estavam hospedados. Conversávamos, ríamos, discutíamos questões 'importantes' e, principalmente, matávamos a saudade, afinal a vida corrida às vezes afasta um bocado os amigos.


 Essa viagem foi um tempo importante que tirei pra mim. Pude pensar tranquilamente sobre uma série de questões e também tive a oportunidade de simplesmente não precisar lembrar das coisas que eu tinha para resolver quando chegasse em BH. Além disso, tive a oportunidade de passar uns dias sozinho, longe dos meus pais/responsáveis, já que minha tia voltou uns dias antes de mim. A sensação de liberdade é inenarrável.
 Voltar para casa não é de todo ruim, mas é difícil, rs. Fica aqui dentro a saudade, certa ansiedade para a próxima viagem e quem sabe a possibilidade de um dia vir morar nessa cidade maravilhosa. Eu ando reconsiderando as minhas raízes e revendo que às vezes é preciso sair do lugar, transferir, transportar, entrar definitivamente em trânsito. Ganhar o Mundo... Por enquanto, fica aqui somente a declaração compartilhada de minha amiga Nanah:

- "Rio Maravilha", nós gostamos de você!


Um comentário:

  1. Foi uma das melhores viagens da minha vida porque eu estava com você. Foi maravilhoso!!
    Obrigada, obrigada e obrigada!
    Te amo, meu melhor amigo.
    Beijos

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